futuro & pesquisa

O estudo dos materiais termoplásticos reciclados em elementos estruturais, estimulará o aumento da reciclagem dos plásticos no País, dando um uso mais nobre ao material e agregando maior valor ao produto da reciclagem. Dessa forma, desoneram-se os aterros sanitários e lixões de um material que pode levar até 450 anos para se degradar. Ao mesmo tempo, esse novo mercado poderá criar diversos postos de trabalho, nos mais diversos níveis, criação desde a coleta seletiva do resíduo, o processamento e produção, o desenvolvimento de novos produtos e aplicações, até a venda do produto final.

No Brasil, a pesquisa a respeito do tema deste trabalho ainda é incipiente, estando aquém da tecnologia já dominada por alguns países desenvolvidos. Uma comparação do plástico com os diversos materiais de construção, sob a luz da engenharia de estruturas, deve ser feita, para que se possam sugerir as prováveis aplicações desse material.

ARTIGO SOBRE O FUTURO DO PP

As grandes fabricantes de resina têm o PP entre seus planos quando o assunto é desenvolvimento tecnológico. Esses esforços têm em vista ampliar o espectro de aplicações possíveis para o material, que tem protagonizado iniciativas em áreas como a reciclagem e a impressão 3D, atuais tendências na indústria. O polipropileno é, sem dúvida, um dos polímeros mais promissores para o futuro. Este fato é justificado pelo hábito crescente dos seus mercados, mesmo nos tempos mais agudos de crise. Na maioria dos setores em que se encontram novas aplicações, dão origem a este material estrutural, considerado um dos mais atrativos devido às condições vantajosas de competitividade econômica. O polipropileno é um membro do grupo dos termoplásticos de grande consumo em comparação com os de engenharia, e ainda mais em comparação com os polímeros de alto desempenho.

Obter polímeros de etileno a partir de olefinas, abriu o caminho para a obtenção de outros polímeros. Este plástico, também com uma estrutura semicristalina, tinha melhores propriedades mecânicas do que o polietileno, a sua densidade era a mais baixa de todos os plásticos, e o seu preço era muito acessível, mas era muito sensível ao frio e à luz ultravioleta, o que o fazia envelhecer rapidamente. Por esta razão, a sua utilização foi reduzida a algumas aplicações. Mas a descoberta de novos estabilizadores de luz, e a maior resistência ao frio conseguida com a polimerização propileno-etileno, e a facilidade com que o PP podia aceitar cargas de reforço, fibra de vidro, talco, amianto e o seu baixo preço, levaram a um boom na utilização deste material.

A vasta gama de propriedades do polipropileno torna-o adequado para uma grande variedade de aplicações em diferentes setores e estabelece o padrão para os materiais do futuro, para além de ser uma alternativa muito mais econômica. Como resultado, a utilização deste material cresce constantemente graças ao desenvolvimento de produtos novos e melhorados.